Jair Bolsonaro é preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes

  • 22/11/2025
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Jair Bolsonaro é preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes

Brasília, 22 de novembro de 2025 — O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado pela Polícia Federal, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida reforça o enfrentamento judicial contra o político, que já estava cumprindo prisão domiciliar.

Motivos da prisão

De acordo com fontes ligadas ao caso, Moraes entendeu que Bolsonaro descumpriu medidas cautelares impostas anteriormente, o que justificou a decretação da prisão preventiva. Há preocupação explícita no Judiciário sobre riscos à ordem pública, especialmente diante da mobilização de seus apoiadores nas redes e fora delas.

Em decisões anteriores, Moraes havia alertado que novos descumprimentos das restrições poderiam levar a uma detenção mais severa. 

Histórico recente da situação legal de Bolsonaro

  • Desde 4 de agosto de 2025, Bolsonaro estava em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica. 
  • Foram impostas várias restrições, como proibição de usar redes sociais — inclusive por meio de terceiros — e de manter contatos com diplomatas estrangeiros. 
  • A defesa de Bolsonaro já argumentou contra as medidas, afirmando que há perseguição política (“lawfare”) e que algumas proibições são interpretadas de forma “elástica”. 
  • Em outubro de 2025, Moraes já havia negado pedido da defesa para revogar a prisão domiciliar, citando “fundado receio de fuga” e o “reiterado descumprimento” das cautelares. 

Repercussões políticas e jurídicas

A prisão preventiva de Bolsonaro representa um ponto de inflexão importante no cenário político e judicial do país:

  1. Para o Judiciário: reforça a mensagem de que figuras políticas de alto perfil não estão acima da lei. A medida cautelar grave indica que o tribunal considera que Bolsonaro representa risco real à ordem institucional.
  2. Para a defesa: é esperado que a equipe jurídica de Bolsonaro reaja, provavelmente apresentando novos recursos ou pedidos de concessão de prisão domiciliar, alegando, entre outros pontos, questões de saúde.
  3. Para o campo político: a detenção poderá provocar novas manifestações de apoio por parte de seus seguidores, ao mesmo tempo em que mobiliza a oposição a debater a responsabilização de lideranças políticas. Essa prisão deve intensificar o debate sobre democracia, poder e responsabilização no Brasil.

O que disse Bolsonaro

Logo após a decisão de prisão domiciliar, Bolsonaro afirmou que estava preparado para ir à prisão e que, se detido, “daria trabalho”. Seus aliados têm defendido que ele sofre perseguição judicial, enquanto críticos veem a medida como necessária para garantir que a justiça prevaleça.

Próximos passos

Com a prisão preventiva decretada, a Polícia Federal deve conduzir Bolsonaro para uma unidade prisional ou para custódia mais restrita, conforme a análise das autoridades competentes. A defesa, por sua vez, deverá buscar alternativas jurídicas para reverter ou flexibilizar a detenção. No plano político, a expectativa é de forte repercussão: manifestações de apoiadores e reações de opositores devem ganhar mais intensidade.


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