Homem leva golpe de R$ 6 mil após receber foto íntima de menor de idade
30/01/2025
(Foto: Reprodução) Homem de 47 anos alega ter sido chantageado por um falso delegado após receber a foto do suposto menor. O caso foi registrado em Praia Grande (SP). Golpe foi aplicado por meio de mensagens
Reprodução/ TV Gazeta
Um homem, de 47 anos, alega ter perdido R$ 6,2 mil em um golpe virtual. Em depoimento à polícia, ele disse ter recebido uma foto íntima de um menor de idade no celular e, em seguida, sido chantageado por um falso delegado. O caso foi registrado em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
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No depoimento, obtido pelo g1 nesta quinta-feira (30), a vítima disse ter recebido mensagens de um número desconhecido, com DDD de Santa Catarina, que se identificou como um menino de 15 anos. Segundo ele, o menor afirmou que estava carente e, em seguida, enviou uma foto aparecendo seminu.
De acordo com o relato, a vítima apagou a foto imediatamente, mas no dia seguinte recebeu uma mensagem de outra pessoa, que se apresentou como o pai do menor. Segundo o depoimento, o homem disse que o filho estava transtornado e pediu valores em dinheiro, que foram negados.
Após a conversa, a vítima recebeu outra mensagem, mas desta vez de uma pessoa que se identificou como um delegado do Rio Grande do Sul. Conforme relatado às autoridades, o suposto policial disse que estava investigando o caso e abriria um inquérito contra o morador de Praia Grande caso ele não fizesse uma transferência de R$ 5 mil via Pix.
Ainda segundo o relato à polícia, o homem ficou desesperado e enviou R$ 4,5 mil para uma conta. As mensagens de ameaça continuaram e, de acordo com o depoimento, novas transações foram feitas até alcançarem o valor de R$ 6,2 mil.
Polícia
A vítima registrou um boletim de ocorrência por estelionato no dia 18 de janeiro, na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a vítima foi orientada quanto ao prazo para oferecer a representação criminal, necessário de acordo com a lei, por se tratar de crime de ação penal condicionada. “A autoridade policial segue à disposição”, declarou a pasta.
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